Rio - Nascida em Minas e com longa história política no Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff decidiu, no caso da sucessão ao governo do Rio, trocar os arroubos gaúchos pela prudência característica de seus conterrâneos.
Não vai, por enquanto, se meter na briga do PMDB com o PT — os peemedebistas ameaçam não apoiar a reeleição da presidenta se os petistas lançarem Lindbergh Farias ao Palácio Guanabara. Na avaliação do Palácio do Planalto, a situação no estado está muito confusa, difícil de ser avaliada mesmo com a ajuda de pesquisas.
Esperar para ver
Em linhas gerais, Dilma não sabe se Pezão, pré-candidato do PMDB, vai superar a queda de popularidade de seu fiador, Sérgio Cabral. Ela ainda quer esperar as consequências dos processos judiciais — estimulados por peemedebistas — contra Lindbergh.
Balão de Crivella
O governo também tenta saber se, mais uma vez, a candidatura de outro aliado, o ministro Marcelo Crivella (PRB), se mostrará frágil, incapaz de vencer a rejeição de boa parte do eleitorado. Ou seja, Dilma não tem nenhuma pressa.