Por thiago.antunes

Rio - Sindicância aberta pela PM concluiu que há indícios de abuso de autoridade por parte de dois oficiais acusados de forjar flagrante para incriminar jovem de 15 anos que, no dia 30 de setembro, participava de uma manifestação.

Segundo a investigação, o major Fábio Pinto Gonçalves e o tenente Bruno Cesar Andrade Pereira revistaram o adolescente sem que houvesse flagrante. Ele não esboçou resistência, mas, mesmo assim, foi algemado. Na avaliação da PM, o caso é de competência da Justiça comum e será encaminhado para o Ministério Público.

Morteiro

Imagens feitas no momento da detenção mostram que um dos oficiais jogou um morteiro no chão, perto do jovem. Depois, o outro PM disse para o rapaz que que ele estava com três morteiros e que, por isso, teria que ser levado para a delegacia.

Prova não forjada

Ao registrar o caso, os policiais não declararam que o rapaz estava com os fogos: disseram que o material fora encontrado no chão. Por conta disso, a sindicância concluiu que, apesar do abuso, os oficiais não forjaram provas.

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