Rio - O Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) denunciou à Justiça Diego Silva de Souza, o DG; Maurício Augusto Rodrigues, o Pavuninha, e Bruno José de Souza, o BR, acusados de tortura qualificada por sequestro e morte, no dia 18 de setembro no Morro do Chaves, em Barros Filho, Zona Norte do Rio. Andressa Cristina Silva Candido e um amigo, Leandro Rodrigues Paulista, foram torturados pelos três e por mais cinco homens ainda não identificados, depois de serem reconhecidos como moradores de uma região dominada por uma facção de tráfico rival.
Leandro sobreviveu e denunciou os agressores à polícia. Andressa não resistiu e morreu. Também foi pedida a prisão preventiva dos acusados, decretada no dia 28 de novembro. Todos foram presos.
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As vítimas foram cercadas em um ponto de ônibus por volta das 14h. Ao tentar fugir, o casal foi ameaçado por um criminoso que portava uma arma de fogo. Levados para um barraco no interior da comunidade, os dois foram espancados com pedaços de pau, chutes, tapas, pedradas e marteladas.
Cerca de seis horas depois do início das torturas e abusos, as vítimas foram jogadas de uma altura de dois metros no interior de um valão, próximo ao Rio Acari. Os dois chegaram a ser ajudados por vizinhos e levados para unidades de saúde. Caso condenados, os três denunciados poderão cumprir penas que variam de 6 a 31 anos de prisão. A denúncia foi oferecida pela 22ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal.
