Morre a jornalista Albeniza Garcia
Pioneira, lendária repórter de O DIA fez história na cobertura policial em mais de 50 anos de carreira
Rio - Primeira mulher no Brasil a cobrir reportagens de polícia e lenda entre cinco gerações de repórteres, morreu em casa, na manhã desta quinta-feira, a jornalista de O DIA Albeniza Garcia, 84 anos, de insuficiência respiratória e broncoaspiração. Dinâmica, Albeniza trabalhou em redações por mais de 50 anos consecutivos, sempre na função de repórter.
Querida por todos os companheiros de imprensa, Albeniza virou referência na reportagem policial. Nunca mediu esforços para atingir o objetivo de levar para a redação o máximo de informação possível.
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Sua isenção com a notícia fez com que ela conquistasse prêmios e o respeito de todos. O melhor exemplo disso ocorreu em 1990, quando Mauro Luis Gonçalves de Oliveira, o Maurinho Branco, sequestrador do empresário Roberto Medina, disse que só libertaria o empresário na presença de Albeniza.
Acompanhada de fotógrafo e de dois advogados, Albeniza encontrou-se com o sequestrador na Zona Norte. Maurinho cumpriu o prometido e Medina foi libertado, sendo levado a uma delegacia pela repórter. Na ocasião, o bandido deu a ela como presente um gavião.
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Albeniza Garcia deixa três filhos e quatro netos. Ela foi enterrada às 17h desta quinta-feira no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju. O corpo foi sendo velado na Capela D.