Por bferreira

Rio - Garis entraram em confronto ontem com policiais do Batalhão de Choque da PM ao tentar protestar no Sambódromo. Bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta foram usadas para dispersar os manifestantes.

Uniformizados%2C garis percorreram ruas do Estácio e do Centro pedindo aumento de salários e de tíquetesAgência Brasil

Os empregados da Comlurb ameaçam entrar em greve por melhores condições de trabalho, reajuste salarial, vale-refeição e pagamento de horas extras. Ontem, eles se concentraram em frente à sede do Sindicato de Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro e seguiram em passeata em direção à Sapucaí.

No caminho, fizeram uma manifestação em frente à prefeitura, na Cidade Nova. Um dos organizadores do protesto, o gari Bruno Lima disse que a categoria está há três anos insatisfeita com as condições de trabalho. “A gente não aguenta mais. São salários muito baixos, de cerca de R$ 900, o tíquete está defasado e as condições do trabalho são péssimas. Falta funcionário. A Comlurb virou cabide político e quem trabalha de forma operacional não tem valor”.

Uma assembleia estava marcada para ontem ao meio-dia, mas não foi realizada porque os dirigentes do Sindicato não apareceram. A reunião seria para analisar proposta de greve.

No entanto, mesmo sem paralisação oficial, muitas ruas da cidade amanheceram — e anoiteceram — cobertas de lixo. Na Lapa, os garis só apareceram por volta das 9h. Também houve problemas no Aterro e em pontos onde aconteceram eventos carnavalescos, como o Boulevard 28 de Setembro, em Vila Isabel.

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