Rio - Presidente do PT-RJ e prefeito de Maricá, Washington Quaquá entra de sola na briga contra os peemedebistas Jorge Picciani, presidente do partido no estado, e Eduardo Cunha, líder na Câmara dos Deputados. “Não admito que a banda podre do PMDB ofenda o presidente nacional do PT”, diz.
No Sambódromo, Picciani chamou Rui Falcão, o presidente do PT, de “vagabundo”: o petista dissera que ele e Cunha resistiam em apoiar a reeleição de Dilma Rousseff por conta de demandas junto ao governo federal.
‘Boquinhas’
Cunha entrou no coro. Disse que o PT-RJ é que buscava “boquinhas”.
‘Bocão’
Quaquá diz que Cunha faz chantagem. Chama de “bocão” o “blocão” de partidos insatisfeitos com o PT que vem sendo articulado pelo deputado.
Cargos e ‘coisitas’
“Eles querem cargos e outras ‘coisitas’ mais”, declara. Afirma que as tais “coisitas” estão relacionadas ao uso de funções públicas para interesses particulares. “Estão de boca grande querendo rapinar o governo federal”, conclui<TB>o prefeito, que elogia Sérgio Cabral, Pezão e Eduardo Paes.
A voz do pastor
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) botou lenha na fogueira onde arde a relação entre petistas e peemedebistas. Ontem, no Twitter, citou declarações de Cunha e se disse pasmo ao ver o PMDB “andar a reboque” do PT. Disse que os peemedebistas não fazem nada contra “o caos instaurado” no país. Depois, apagou tudo.
Dossiê e ameaças
Circula pela prefeitura e-mail com um dossiê eletrônico que liga alguns líderes da greve dos garis a partidos como o PR de Garotinho e o Psol de Marcelo Freixo. Para o governo municipal, o movimento se mantém por conta de ameaças aos garis.