Rio - Integrantes da Anistia Internacional fizeram, desde a manhã desta terça-feira, ato na Cinelândia, no Centro do Rio, para lembrar os 50 anos do Golpe Militar. A entidade lançou a campanha “50 dias contra a impunidade”, que irá recolher assinaturas pedindo a revisão da Lei de Anistia, de 1979, para "garantir justiça para os crimes cometidos por agentes do Estado durante o regime militar"
>>>GALERIA: Anistia Internacional faz ato para lembrar 50 anos do Golpe Militar
Parte do ato espalhou 21 escudos no local - um para cada ano do regime ditatorial. Em cada um deles, uma história de violação aos direitos humanos cometida na época: assassinatos, torturas e cerceamento da liberdade de associação e expressão, entre outras. A iniciativa prevê o recolhimento de assinaturas numa petição online, que será encaminhada para a presidente Dilma Rousseff e ao Congresso Nacional.'
Entre os presentes, estavam Wadih Damous, presidente da Comissão da Verdade do Riod de Janeiro e João Vicente Goulart, filho do presidente João Goulart, o Jango, deposto pela ditadura. Um ato contra o golpe está previsto para acontecer na tarde desta terça, em frente ao Clube Militar.
Para assinar o documento, acesse: http://ativismo.anistia.org.br/50dias
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