Por paulo.gomes

Rio - O escocês Scot Peter Campsie, de 48 anos, foi morto com dois tiros no peito, na última quarta-feira, dia 2 de abril, durante tentativa de assalto na Rodovia BR-101 (Niterói-Manilha). Ele retornava para Macaé, no Norte Fluminense, onde morava com a esposa e uma filha de dez anos, após participar de uma reunião em Niterói, Região Metropolitana do Rio. Campsie era executivo da Diamond Offshore Drilling International, empresa do ramo petrolífero, e residia no Brasil há uma década.

O escocês Scot Peter Campsie vivia com esposa e filha de dez anos em MacaéReprodução Internet

O assassinato aconteceu no Km 309, em São Gonçalo e o caso ganhou repercussão em diversos jornais da Europa. O site da "BBC", de Londres, lembrou que o crime aconteceu na mesma semana em que tropas militares ocuparam o Complexo da Maré. O "The Independent", do Reino Unido, divulgou um comunicado que seria dos familiares da vítima que dizia: "Ele (Scot) era um homem que amava a vida e e trouxe tanta alegria e riso para aqueles ao seu redor. Ele era um amigo leal e pai, irmão e filho que se importava profundamente com todos. Ele foi morto de forma tão cruel".

Já o "The Telegraph" lembrou que o crime aconteceu há menos de três meses para a Copa do Mundo e que as autoridades brasileiras "estão tentando desesperadamente tranquilizar o mundo que vai oferecer um torneio seguro".

De acordo com informações da Divisão de Homicídios de Niterói, foi instaurado inquérito policial para apurar a morte do executivo. A perícia foi feita no local e parentes prestaram depoimento.

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