Rio - A Polícia Civil está investigando o atentado sofrido pelo chefe do Estado-Maior Administrativo da PM, coronel Ricardo Coutinho Pacheco, de 52 anos, na quinta-feira. O oficial saía de concessionária de automóveis na Barra da Tijuca, quando foi surpreendido por oito homens em quatro motos. O oficial, que estava em um veículo blindado da corporação, atropelou um dos veículos e chegou a trocar tiros com os bandidos. Na fuga, ele bateu em vários carros e ultrapassou diversos sinais até chegar à delegacia, onde pediu ajuda.
Policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca) e do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) chegaram a realizar buscas na região, mas os criminosos não foram localizados. Na hierarquia da PM, o coronel Ricardo Pacheco divide o segundo posto — atrás do comandante-geral da corporação, coronel José Luís Castro Menezes — com o coronel Paulo Henrique Azevedo de Moraes, chefe do Estado-Maior Operacional.
Ex-superintendente da Guarda Municipal do Rio, de janeiro de 2009 a abril de 2011, o coronel Ricardo Pacheco estava na Diretoria de Geral de Ensino e Instrução (DGEI) quando foi convidado para a assumir o Estado-Maior Administrativo, em agosto de 2013. O oficial, que já comandou o 12º BPM (Niterói), atualmente é responsável pela condução do planejamento estratégico da Polícia Militar relativo às áreas de ensino, saúde, recursos humanos e orçamentária e financeira, atuando como ordenador de despesas da corporação.
O oficial, que não foi localizado para comentar a ação, está na PM desde 1982, sendo membro da turma de oficiais na ativa mais antiga do Rio. Ele se formou em Direito pela Universidade Gama Filho, em 1990.