Por adriano.araujo

Rio - O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o prefeito da cidade, Eduardo Paes, inauguraram, nesta quinta-feira, a passarela sobre a Radial Oeste, ligando São Cristóvão ao Maracanã. A nova via faz parte das melhorias no entorno do estádio, que foram orçadas em R$ 109,5 milhões. Com 530 metros de extensão, cinco de largura no vão livre e nove nas rampas, a estrutura vai facilitar o escoamento do público em dias de jogos e eventos.

“A passarela é um legado extraordinário porque une essas duas pontas da cidade. Já entregamos o Maracanã. Queremos entregar antes do primeiro jogo a estação de integração entre metro e trem. Tudo o que nós nos comprometemos a fazer, estamos realizando”, disse Pezão. O governador informou que, a partir desse mês, vão chegar quatro trens com ar-condicionado por mês e que até 2015 a frota refrigerada será de 200 composições.

O prefeito Eduardo Paes e o governador Pezão fizeram a travessia inaugural da passarela%2C nesta quinta-feiraCarlos Moraes / Agência O Dia

O prefeito Eduardo Paes classificou a nova passarela de obra fundamental: “Na prática, ela não é só uma conexão com o Maracanã, mas uma integração da região da Grande Tijuca e da Praça da Bandeira com a Quinta da Boa Vista. A Quinta passa a ser uma parte do quintal do tijucano e vice-versa: o pessoal de São Cristóvão também se conecta com a Tijuca. Esse aqui é um dos espaços mais fantásticos da cidade. Isso (passarela) é um equipamento fantástico”.

Perguntado sobre as obras atrasadas para a Copa do Mundo, o prefeito afirmou que a única que falta entregar é a Transcarioca. “Vamos entregar no comecinho de junho, está quase concluída, detalhes sendo fechados”, garantiu ele.

‘Favelas não são uma vergonha’

?O prefeito Eduardo Paes disse, durante a inauguração da passarela, que a remoção da Favela do Metrô, próximo ao Maracanã, não tem relação com a Copa do Mundo. Ele afirmou que “as favelas não são uma vergonha para a cidade”. Paes lembrou que no local será construído um polo automotivo e um parque.

“A remoção daquela favela nunca teve relação com a Copa do Mundo. A gente tirou as pessoas que viviam ali em condições muito ruins, demos apartamentos a elas. As favelas não são uma vergonha para a cidade. Elas precisam ser melhoradas”, explicou o prefeito.

Segundo ele, o objetivo, além de oferecer melhores condições de moradias para quem vivia ali, é dar um impulso à vocação econômica do local e dar uma opção de lazer para as pessoas. “A gente está começando uma obra ali que vai ser um misto de polo automotivo regularizado, organizado, com um pedaço ali servindo como parque.”

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