Rio - Para garantir a segurança do litoral carioca durante a Copa do Mundo, a Marinha fará o patrulhamento de toda a orla do Rio de Janeiro durante a competição. Para este fim, mais de 2 mil militares têm sido treinados, há cerca de um ano, em ações estratégicas — que já foram postas em prática, em escala menor, na Jornada Mundial da Juventude e na Copa das Confederações.
Nos dias de jogos no Rio, 23 navios de guerra, de diversos portes, estarão a postos no mar. “A Marinha atuará em todo o Brasil, com ações de rotina e inspeções, em áreas marítimas e portuárias. Como principal reforço para a Marinha do Brasil, tivemos, em 2012, a compra de três navios patrulha oceânicos, ao custo de R$ 120 milhões, cada um. Destes, dois ficarão no Rio durante o Mundial”, disse o capitão de fragata Álvaro Lemos, comandante do navio Amazonas.
A embarcação foi palco, na tarde desta sexta-feira, de um treinamento na costa. Na simulação, um navio civil que estaria invadindo o território brasileiro, foi interceptado, e seus tripulantes foram rendidos. Após negociação e disparos de advertência em direção às águas, chegou ao fim mais um dos treinamentos, que serão diários até o início da Copa.
A importância dos grandes navios, segundo o comandante, se dá por conta da autonomia que eles oferecem à tripulação: “Podemos permanecer no mar por até 35 dias e ainda atuar no combate a incêndios, ajuda humanitária e resgates”.
Embora os navios tenham armamentos modernos, o Centro de Comando e Controle da Marinha pode ser acionado para dar suporte com aeronaves, mergulhadores de combate e atiradores de elite. As embarcações contarão com o apoio da Polícia Federal, que realizará os possíveis autos de prisão.
Segundo o comandante, navios de pequeno porte realizarão o patrulhamento a uma distância de até 2 km da faixa de areia, enquanto os grandes navios ficarão posicionados a mais de 5 km da costa. Em dias em que não houver jogos no Rio, a frota terá 15 embarcações.
