Por paloma.savedra

Rio - O Procon Rio interditou, na tarde desta terça-feira, a piscina do Linx Hotel, localizado no Galeão, durante fiscalização que faz parte da Operação Camisa 10, voltada para a Copa do Mundo. De acordo com os fiscais, a medida foi tomada porque não havia salva-vidas na área da piscina.

O órgão multou ainda mais cinco hotéis na Ilha, Barra, São Conrado e Copacabana. Os estabelecimentos que não apresentaram nenhuma irregularidade foram o Mykonos, no Recreio dos Bandeirantes; e o Brisa, da Barra da Tijuca.

De acordo com o órgão, a piscina do Linx Hotel só será liberada, mediante comprovante de contratação de um profissional para a função. Além disso, o local foi autuado por não fornecer preservativos gratuitos, nem divulgar informações obrigatórias sobre as penas relativas à prostituição sobre a prevenção contra a Aids.

Sem salva-vidas%2C piscina do Linx Hotel%2C no Galeão%2C é interditada pelo ProconDivulgação

O estabelecimento também não tem o Código de Defesa do Consumidor e não conta com ficha de identificação para hospedagem de crianças. Na cozinha, foram recolhidos 350g de mousses vencidos, e 2,8 quilosde paio e salmão sem identificação sobre a validade.

Falta de preservativos e alimentos vencidos

No Entremares Hotel, que fica na Barra da Tijuca, a falta de acessibilidade para os quartos gerou multa. Segundo o Procon, o estabelecimento também não oferece água filtrada aos clientes e não anuncia o preço das suas acomodações e serviços.  

No local, falta ainda divulgação, em local visível, da proibição de hospedagem de crianças e adolescentes desacompanhados e o número do Disque Procon 151. Faltam cartazes que informem sobre o crime de prostituição e a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. O hotel não fornece, ainda, preservativos gratuitos, ficha para identificação de hospedagem de crianças, e o CDC.

Os problemas encontrados no Rio Aeroporto Hotel, no Galeão, foram a ausência de folhetos com informação sobre a prevenção de aids e de oferta de preservativos (a preço de custo).  

Já no Hotel Royal Tulip, em São Conrado, fiscais encontraram 700g de manteiga, 400g de presunto de parma e 1kg e 262g de salmão vencidos. além disso, o hotel, considerado de luxo, não fornece preservativos aos clientes. 

No Paradiso All Suites foram encontrados cinco latas de refrigerante e 1,5 quilos de queijo prato vencidos. O hotel não fornece preservativos e não tem folhetos com informação sobre a prevenção de aids. O Royalty Barra foi multado por ter 9,9 quilos de Goody Fruit vencidos.

No Hotel Astoria, em Copacabana, diversos alimentos estavam, fora da validade: 500g de alcaparras, 400g de azeitonas, 500g de salsicha, 200g de bacon, 300g de pão de queijo, 200g de palmito, 1kg de cupim, 300g de farinha de rosca e 50g de arroz. Além disso, 1 quilo de filé mignon sem especificação. Agentes também multaram o hotel pela falta da ficha de identificação de hospedagem de crianças, de cartaz que proíbe a hospedagem de crianças desacompanhadas e por não fornecer preservativos.

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