Rio - A disputa interna no PMDB-RJ vai pegar fogo logo depois das eleições. O primeiro round promete ser a briga pela presidência da Assembleia Legislativa (Alerj) entre Paulo Melo (que será candidato à reeleição) e Rafael Picciani, filho do presidente regional do partido, Jorge Picciani. Para aumentar a tensão, Jorge, ex-presidente da Alerj, decidiu concorrer a um novo mandato de deputado estadual — terá condições, assim, de comandar em 2015, dentro da Casa, a campanha do filho pela presidência.
O sucessor
A segunda batalha será em torno da sucessão de Eduardo Paes. O prefeito indicou o deputado federal Pedro Paulo. Picciani quer o cargo para outro filho, Leonardo, também deputado federal.
Quem tem mais?
Na eleição de outubro, Pedro e Leonardo disputarão uma briga particular: ver quem terá mais votos.
O pacificador
Para muitos, o segundo round no PMDB só será evitado se Sérgio Cabral for candidato a prefeito.
Aposta futura
A eleição para a Presidência da República será decisiva para o PMDB. A vitória de Aécio Neves fortaleceria o chefe do clã Picciani, líder da dissidência anti-Dilma: ele vai bancar o almoço, hoje, de políticos que apoiam Aécio e Pezão.
Os alemães
A fundação alemã Heinrich Böll fez um dossiê com críticas à organização da Copa. Cita protestos, remoções de moradores, atrasos em obras e a prostituição infantil.
Novas amigas
Moradoras do Caju, ex-alunas de programa do Senac em favelas com UPPs, vão maquiar noivas do Cerro Corá que se casam hoje. As áreas eram consideradas inimigas pelo tráfico.