Por felipe.martins

RIo - Os prefeitos Eduardo Paes (Rio, PMDB), Rodrigo Neves (Niterói, PT) e Alexandre Cardoso (Caxias, sem partido) decidiram reagir à decisão do PMDB de abrir o palanque de Pezão para Aécio Neves (PSDB). O grupo, que tinha encontro marcado para ontem, quer reunir outros prefeitos do estado em torno da reeleição de Dilma Rousseff.

Segundo Neves, a aliança do PMDB com o ex-adversário Cesar Maia (DEM) aumenta a distância entre a sociedade e a política”. “Arranjos de última hora deixam o eleitor perplexo”, diz.

Saída pela direita
Para aliados, o acordo com Maia foi a maneira encontrada por Sérgio Cabral para escapar da disputa pelo Senado. Há cerca de dez dias ele comunicara que sairia da briga. Domingo, disse a correligionários que a aliança era uma reação à união entre Romário e Lindbergh.

Gafe política

Para um bom observador da política, a ida de Cabral ao apartamento de Aécio para fechar o acordo com Maia comprometeu de vez sua relação com Dilma e Lula.

Futuro vice

A aliança do Pros com Garotinho deve fazer de Marcelo Crivella (PRB) o candidato a vice de Lindbergh Farias. Ontem, antes de o acordo ser anunciado, Crivella disse ao Informe que deveria aceitar o convite do PT caso sua própria candidatura ao governo não fosse considerada viável pelo PRB. O Pros era um dos partidos com que ele negociava.

Bronca petista

Lindbergh Farias, que passou a tarde tentando o apoio do Pros, foi convidado para uma conversa com Dilma. O senador iria aproveitar para reclamar da insistência do ministro Aloizio Mercadante de apoiar a manutenção das candidaturas de Garotinho e Crivella.

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