Por felipe.martins

Rio - Duas testemunhas prestaram depoimento nesta sexta-feira na Justiça no processo sobre o assassinato do deputado e ex-pastor da Igreja Universal Antonio Valdeci de Paiva, em janeiro de 2003. O principal acusado é o deputado estadual Marcos Abrahão, que era suplente de Valdeci, e, segundo a investigação, queria a vaga dele na Assembleia Legislativa (Alerj).

A primeira testemunha, o coronel do Corpo de Bombeiros e ex-deputado estadual Geraldo Rodrigues, confirmou que a vítima se sentia pressionada e tinha medo dos bastidores da política dentro do PSL, partido de Valdeci e Abrahão.

O delegado Luiz Alberto de Oliveira, que presidiu o inquérito do homicídio, foi a segunda testemunha a depor e recordou que, no inquérito, o Bispo Rodrigues, líder do partido na ocasião, contou à Polícia Civil que Marcos Abrahão pressionava Valdeci, a fim de que pudesse assumir seu lugar na Alerj.

Vanderlei da Cruz, braço direito de Marcos Abrahão, seria o executor de Valdeci. Logo depois, um preso da 72ª DP, em Neves, São Gonçalo, contou à Defensoria Pública ter recusado proposta para participar do crime.

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