Por nara.boechat

Rio - Máscaras de gás, panfletos, garrafas com gasolina e materiais que poderiam ser usados como bombas e explosivos foram apresentados neste sábado pela Polícia Civil do Rio entre os objetos apreendidos com os 17 ativistas presos neste sábado, suspeitos de participação em atos violentos praticados durante manifestações desde junho do ano passado.

De um total de 26 mandados de prisão, nove não foram cumpridos e essas pessoas são consideradas foragidas pela Polícia. Entre os mandados, dois foram destinados à adolescentes infratores e dois para prisão em flagrante. Além destes, há ainda mais dois mandados de busca e apreensão.

Coletiva sobre operação que prendeu acusados de vandalismo em protestosEstefan Radovicz / Agência O Dia

Durante entrevista coletiva, o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, e os delegados Alessandro Thiels e Renata Araújo, da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, informaram que mais duas pessoas foram presas em flagrante, uma por porte de maconha e outra por porte de arma, que também foi apreendida. O pai de um dos adolescentes assumiu a posse da arma, cujo registro estava vencido.

Os presos ativistas detidos devem ser apresentados ainda hoje. Eles foram enquadrados por formação de quadrilha armada e ficarão detidos preventivamente por cinco dias. De acordo com a polícia, a chefe da quadrilha seria a ativista Elisa Quadros Sanzi, a Sininho, presa em Porto Alegre. Ela embarcou no fim da tarde deste sábado para o Rio.

Organizações não governamentais e de direitos humanos criticam as prisões, que consideram abusivas, e questionam a realização da operação a um dia da final da Copa do Mundo.

Com informações da Agência Brasil

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