Rio - As críticas do deputado Romário (PSB) à administração Dilma Rousseff azedaram a relação do Palácio do Planalto com Lindberg Farias. O candidato do PT ao governo estadual fechou uma aliança com o ex-craque, que tenta uma vaga no Senado.
O acordo inviabilizou a candidatura de Jandira Feghali (PCdoB), aliada do governo federal. No fim das contas, a cadeira de senador passou a ser disputada, principalmente, por dois oposicionistas, Romário e Cesar Maia (DEM). Apenas Carlos Lupi (PDT) apoia Dilma.
Por falar nisso...
Manter a maioria governista no Senado é uma das prioridades do PT.
Marcação cerrada
Presidente do PT-RJ, Washington Quaquá se reuniria ontem à noite com Romário. A conversa era para acertar eventos de campanha e reiterar a necessidade de moderação nas críticas ao governo federal.
Ameaça
Quatro deputados federais do PT-RJ — Alessandro Molon, Edson Santos, Jorge Bittar e Luiz Sérgio — ameaçam entrar na Justiça caso o partido não volte atrás na decisão de privilegiar Benedita da Silva na campanha de TV.
Nome errado
O pessoal do Lindberg poderia ter mais cuidado. Ontem, a conta da campanha no Twitter anunciava que o centro de “Belfort Roxo” parou para ver a caminhada do candidato. O nome é Belford, com “d”.
Caixa baixo
A falta de dinheiro para campanhas tem tirado o sono de políticos. A possibilidade de o STF proibir doações de empresas não é o único motivo para a seca. A Justiça Eleitoral determinou o fim do jeitinho que permitia a entrega de dinheiro para os partidos — agora, o destinatário final da grana tem que ser identificado, o que afugenta empresários.
