Rio - Há um ano, a nossa Cidade Maravilhosa viveu uma grande festa. Estávamos em plena Jornada Mundial da Juventude, quando rapazes e moças de todas as nacionalidades inundaram de alegria e vivacidade o Rio de Janeiro. Como esquecer daqueles dias incríveis, que nos marcaram tão profundamente? Mas, passado esse tempo, o que ficou em nós?
Fomos testemunhas oculares da força jovem que existe na Igreja, da fé viva que a juventude carrega em seu peito e de como a traduz nas atitudes concretas do dia a dia. E também da simplicidade exuberante presente na disponibilidade de ouvir a voz do Pastor, nosso amado Papa Francisco, por simplesmente admirar a tradição católica.
Papa Francisco encantou a todos nós, com sua simpatia e simplicidade. Mas, principalmente, marcou nosso coração com o selo da Palavra de Deus anunciada com amor. Sim, foi o amor manifesto pelo Santo Padre que gerou em nossa vida o desejo de ser cristãos melhores, autênticos missionários, conforme a proposta da JMJ Rio2013.
Daqueles dias inesquecíveis ficaram recordações vibrantes, especialmente da alegria e da harmonia entre pessoas que, mesmo com idiomas e costumes tão diversos, sabem se comunicar pela linguagem universal do amor: um testemunho grandioso de respeito à diversidade cultural e social.
Na JMJ, o Papa nos alertou sobre a importância de “fazer barulho” no mundo, de não ficarmos presos aos muros das igrejas, para sermos fiéis anunciadores do Reino de Deus nos ambientes onde estivermos inseridos. E isso é um dever de casa para a vida, que, certamente, temos buscado fazer.
Eu torço para que, ao conviver comigo, muitos possam pensar o mesmo que o Papa Francisco carinhosamente disse dos brasileiros, quando se reencontrou com o arcebispo do Rio, D. Orani João Tempesta, em 22 de fevereiro: “São uns ladrões; roubaram o meu coração...” Porque o que importa para um missionário é mesmo ganhar corações. Para, então, entregá-los a Deus. E você, aceita viver essa linda missão? Então, ‘tamu junto’!
Padre Omar é o reitor do Santuário do Cristo Redentor do Corcovado. Faça perguntas ao Padre Omar pelo e-mail padreomar@padreomar.com Acesse também www.padreomar.com e www.facebook.com/padreomarraposo
