Por thiago.antunes

Rio - Um bom jingle de campanha nem sempre garante a vitória nas urnas, mas pode entrar para história por sua criatividade. No caso das canções que vão embalar os quatro principais candidatos ao governo do Rio, o repertório é eclético, mas aposta em formas consagradas: samba-enredo, funk e, claro, o velho coro de vozes.
Luiz Fernando Pezão (PMDB) caiu no funk.

Depois de ter lançado um tema clássico, com direito a “lalala”, o governador convidou seus eleitores a conversarem com “ele” pelo aplicativo de mensagens WhatsApp e, por ali, lançou um tema cantado por MC Sapão. A letra começa com “what’s up, Pezão?”, termo em inglês equivalente ao nosso “e aí?”, para depois exaltar o que o PMDB mudou no Rio nos últimos oito anos.

O samba-enredo é a aposta de Marcelo Crivella (PRB) para conquistar o eleitorado. A tática é a repetição exaustiva de seu número. “É 10, é 10, é 10 / Crivella é certeza da mudança”, diz o refrão. Garotinho (PR) usou seu jingle para enaltecer os programas que criou quando era governador. “Garotinho, tá no nosso coração / fez o cheque cidadão e o restaurante popular”.

Fez história o “Lula, lá”, usado pelo ex-presidente a partir de 1989, num coro que contava com artistas como Chico Buarque e Djavan. Lindberg Farias (PT) não conta com nenhum astro da MPB, mas aposta num coral para se eleger. “É hora de mudar pra ser feliz / governador é Lindberg / é assim que se diz”.

Você pode gostar