Por thiago.antunes

Rio - Dizem que brasileiro tem memória curta, mas um ano após o sumiço de seis vigas que compunham a estrutura do Elevado da Perimetral, cada uma com 20 toneladas, o escândalo, considerado por alguns o maior e mais constrangedor roubo da história, parece longe de ser esquecido e solucionado.

A Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) da Polícia Civil considera que as vigas tenham sumido entre junho e 12 de agosto do depósito da Concessionária Porto Novo, ano passado. Mesmo sem uma data certa para lamentar o desaparecimento (ou a falta de novas informações na investigação), alguns internautas fizeram chacota com o caso.

Um deles interrogou os amigos ontem no Facebook: “Faz um ano que roubaram uma parada que pode ser vista do espaço, no Centro do Rio, e nada aconteceu. Confere produção?”. O delegado Márcio Braga, da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), responsável pelo inquérito, pediu essa semana ao Ministério Público do Rio um prazo maior para seguir com as investigações. Segundo a Polícia Civil, os aparelhos GPS dos caminhões da empresa Transreta, contratada para transportar as estruturas, já foram analisados, e 35 pessoas, ouvidas.

Testemunhas interrogadas à época afirmaram que as vigas tinham sido cortadas e levadas em caminhões, com apoio de guindaste. O inquérito foi instaurado em 11 de outubro de 2013, cerca de dois meses depois do desaparecimento. O valor das vigas foi estimado na época em R$ 1,44 milhão.

Você pode gostar