Por felipe.martins

Rio - Até o fim do ano, uma máquina de reciclagem de isopor promete revolucionar o lixo produzido pelas escolas de samba do Grupo Especial. Em uma parceria com a Liesa, a empresa paulista Proecologic vai instalar o equipamento na Cidade do Samba para coletar a sobra do material. Atualmente, as agremiações precisam pagar por uma coleta especial, já que a Comlurb não retira este tipo de lixo.

Cada escola utiliza em média 450 blocos de três metros de isopor por ano, o que gera quase uma tonelada de lixo desta espécie após o Carnaval. “O isopor ocupa muito espaço, pelo seu volume, nos barracões e atrapalha as escolas, que precisam aguardar a coleta especial. Com a máquina, o isopor seria reciclado imediatamente”, explica Vanessa Villalta, engenheira ambiental da empresa, que ontem estava na Feira Carnavália-Sambacom, na Cidade Nova. O equipamento reduz em até 80% o volume do isopor, através de seu derretimento, e a capacidade de trabalho em oito horas, por exemplo, gera mais de de 800 quilos do produto reciclado.

A Carnavália, que reúne mais de 50 expositores, termina neste sábado, com debates sobre o carnaval. Haverá discussões a respeito da gestão de escolas de samba e crescimento da festa nas ruas. Às 18h30, o editor-executivo do DIA, Nelson Vasconcelos, participará da mesa redonda sobre cobertura jornalística da folia e mídias digitais.

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