Rio - O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e a Fundação Oswaldo Cruz realizam nesta sexta-feira uma ação para simular as medidas adotadas pelo Governo Brasileiro em resposta a um possível caso suspeito de Ebola no país. A ação teve início do Galeão e será concluída no Instituto Nacional de Infectologia da Fiocruz.
GALERIA: Simulação contra o Ebola no Rio de Janeiro
A ação está sendo coordenada pelo Ministério da Saúde e tem como objetivo preparar a rede de vigilância em saúde para uma resposta rápida e eficiente frente aos desafios impostos pela doença. Embora seja considerada baixa a possibilidade de um viajante infectado por Ebola chegar ao Brasil, estão sendo colocados em teste os procedimentos que devem ser seguidos pelas equipes de saúde.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, destacou que a simulação é feita em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro e conta com a participação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
"Pretendemos fazer mais alguns simulados em São Paulo e em Brasília. Precisamos sempre colocar nossas equipes em situações mais parecidas com situações de emergência para ganhar qualidade e eficiência na resposta", disse. "Queremos estar absolutamente bem preparados, muito embora o risco de transmissão do ebola seja muito pequeno no nosso país", completou.
De acordo com a nota oficial da Secretaria de Estado de Saúde, a simulação contempla a comunicação do caso suspeito feito pela aeronave à equipe da Anvisa no aeroporto internacional, o transporte do paciente pelo Samu, até o atendimento clínico no hospital de referência. O público não tem acesso a simulação. Apesar da ação, o Ministério da Saúde garantiu que não há caso suspeito ou confirmado de Ebola no país.
Com informações da Agência Brasil