Por nara.boechat

Rio - Daqui a dois anos, o mundo vai estar com os olhos voltados para o Rio de Janeiro. Para milhares de turistas e atletas, as Olimpíadas de 2016 serão o maior evento esportivo do planeta. Mas, para um grupo de 15 mil arquitetos, o encontro mais aguardado só acontecerá quatro anos depois, quando o Rio receberá pela primeira vez o Congresso Mundial da União Internacional dos Arquitetos para debater o futuro das cidades.

Com a vitória o Rio desbancou Paris, a Cidade-luz, e vai sediar o principal fórum internacional de arquitetura. Liderada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), a candidatura carioca pegou carona nas obras que estão mudando a cara da cidade e apresentando ao mundo novos cartões-postais.

A convite do DIA, um júri de especialistas formados por seis arquitetos renomados destacou as construções que revitalizaram o Rio de Janeiro e outras que ainda não saíram do papel, mas prometem deixar um legado arquitetônico para o Brasil. Pela página do jornal na internet, o leitor poderá votar naquela que considera a melhor expressão da nova arquitetura contemporânea. Veja a relação no infográfico acima.

Para o presidente da IAB-RJ, Pedro da Luz Moreira, o Rio se tornou a vitrine do mundo: “O Rio tem uma diversidade que interessa aos arquitetos. Em poucos lugares do mundo, você tem 12 milhões de habitantes convivendo em favelas, bairros pobres e ricos, florestas e montanhas. A arquitetura tem que respeitar diferentes modelos de ocupação”.

Estilos à parte, as construções precisam se guiar pela sustentabilidade. “O Rio é uma das raras metrópoles onde a natureza é muito forte. A arquitetura contemporânea deve ser leve, sem agredir o ambiente”, diz o arquiteto Jorge Mário Jáuregui.

Vicente Giffoni, presidente da Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura (AsBEA-RJ), acredita que a arquitetura do futuro é “aquela que incentiva construções onde as pessoas possam morar, trabalhar e se divertir a pé ou de bicicleta”. Foi esse conceito que norteou o condomínio Cores da Lapa. “Impulsionou a revitalização de uma área degradada”, diz a arquiteta Sandra Sayão, do escritório De Fournier e Associados.



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