Por thiago.antunes

Rio - A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) apontou, nesta segunda-feira, dificuldade de lotação em vagas de algumas especialidades no caso dos médicos. A pasta se pronunciou após determinação do Ministério Público para que o município do Rio substitua os profissionais de saúde contratados temporariamente pelos aprovados em concurso. Segundo o MP, a medida tem como objetivo preencher os 544 cargos vagos em 11 hospitais da rede municipal. 

A SMS informou, em nota, que "realizou dois concursos para contratação de médicos e outros profissionais de saúde, em 2011 e 2013. No concurso de 2013 foram oferecidas 686 vagas para médicos de diversas especialidades, com 437 candidatos aprovados. Todos os classificados para as vagas oferecidas em edital já foram convocados. Um novo concurso para a contratação de médicos, como indica o Ministério Público, já está sendo elaborado".

De acordo com a ação, através de investigações ficou constatada que o município realizou diversas contratações irregulares temporárias para preenchimento de cargos nos seguintes hospitais: Souza Aguiar (Centro), Salgado Filho (Méier), Francisco da Silva Telles (Irajá), Álvaro Ramos (Jacarepaguá), Barata Ribeiro (Mangueira), Lourenço Jorge (Barra da Tijuca), Miguel Couto (Leblon), Paulino Werneck (Ilha do Governador), Hospital Municipal da Piedade (Piedade), Raphael de Paula Souza (Jacarepaguá) e Rocha Maia (Botafogo).

A nota da SMS prossegue afirmando que "quanto às demais categorias de profissionais, todos os candidatos aprovados para as vagas ofertadas no edital do concurso de 2013 já foram chamados. Novas convocações de profissionais que estão no banco de reservas de concursados estão sendo feitas progressivamente para o provimento de vagas ainda em aberto. Também estão sendo convocados os auxiliares de enfermagem aprovados do concurso de 2011, única categoria que ainda conta com banco de reserva deste concurso. Na medida em que concursos são realizados, os postos de trabalho passam a ser progressivamente ocupados pelos novos servidores públicos."

Segundo o MP, o município terá que regularizar a situação em até 60 dias e que em até 120 dias abra um novo concurso público, caso o número de profissionais aprovados não seja suficiente para preencher os cargos vagos. No entanto, Procuradoria Geral do Município disse que "ainda não foi notificada sobre esse processo".

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