Por thiago.antunes

Rio - Em e-mail enviado na tarde de domingo para vários amigos, o ex-governador Sérgio Cabral relacionou o crescimento de Marina Silva à decisão do PT de “menosprezar” a política de alianças com o PMDB.

Segundo ele, o gesto petista lançou uma lógica que classificou de “inorgânica”, “sinônimo da não política”. Marina seria, assim, o fruto deste processo. No Rio, o PT, que participou dos dois governos de Cabral, não aceitou apoiar Pezão (PMDB) e lançou a candidatura de Lindberg Farias ao Palácio Guanabara.

Não ‘marinou’

A mensagem confundiu alguns amigos. É que o ex-governador colocou quatro pontos de exclamação depois do nome de Marina — isto chegou a ser visto como sinal de apoio à candidata do PSB. Ontem, Cabral disse ao Informe que a interpretação “não tem cabimento.”

O segundo voto

Um amigo do ex-governador diz que ele tende a votar em Dilma caso ela dispute o segundo turno com Marina. No primeiro turno, Cabral irá de ‘Aezão’ — Aécio e Pezão.

Autocrítica

Diante do fenômeno Marina, o lançamento de candidaturas próprias em estados como Rio e São Paulo passou a ser questionado no PT. A crítica tem sido feita por integrantes da CNB, corrente majoritária do partido. Eles lamentam o rompimento com antigos aliados.

Caiu na rede

O grupo Anonymous invadiu o site da Controladoria Geral da União e divulgou dados confidenciais de um relatório preparado pelo órgão. No documento, são demonstradas pelo menos 140 irregularidades que teriam sido cometidas pela Prefeitura de Santana, na Bahia — há casos de improbidade administrativa e de superfaturamento.

Você pode gostar