Por felipe.martins

Rio - O prefeito Eduardo Paes anunciou nesta quinta-feira ao lado do coordenador da CEDS - Rio (Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro), Carlos Tufvesson,  a criação de um centro de referência para ações de cidadania e combate ao preconceito. O centro de referência irá funcionar na Lapa, região central da cidade. O evento realizado no Palácio da Cidade, em Botafogo, comemorou os 18 anos da Lei de Combate à Discriminação LGBT no município, criada no dia 12 de setembro de 1996.

“A proposta é ser um centro onde o cidadão que eventualmente tenha sua cidadania violada por qualquer tipo de preconceito possa ser imediatamente assistido. O diferencial será a presença de representantes de seis secretarias do município para que o cidadão seja imediatamente atendido pela secretaria devida, encurtando assim os trâmites burocráticos”, anuncia Carlos Tufvesson, coordenador especial da Diversidade Sexual.

Prefeito Eduardo Paes e coordenador da CEDS Carlos Tufvesson (de pé) anunciaram criação de centro de referência para ações de cidadania e combate ao preconceito Divulgação

“Este não será um centro apenas da CEDS-Rio. Sua arquitetura foi pensada para ser um espaço multifuncional, teremos uma programação de palestras, exposições e debates sempre com os temas ligados à cidadania e aos direitos humanos”, reforça Tufvesson.

 Referência Rio Sem Preconceito será mais uma obra que figurará no corredor cultural do bairro. Além da presença de Tufvesson, estiveram na cerimônia o prefeito Eduardo Paes, a secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Ana Rocha e a subsecretária de Inclusão Produtiva da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Jurema Batista.

Jurema Batista, lembrou que foi uma das vereadoras responsáveis pela criação da Lei 2475/1996. “É bonito que a história sempre volta. Fui vereadora com o saudoso vereador Augusto Boal e nós aprovamos essa lei na Câmara”, relatou. “O grupo Atobá levou para nós a ideia de criar essa lei. Eu era vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores naquela época e lembro que foi uma bela discussão sobre a criação dessa lei. A sociedade ainda começava a dar os primeiros passos nessa questão de garantia de direitos. Porque a nossa luta foi, é e sempre será por garantia de direitos”, completou Jurema.

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