Rio - Além de cuidar do filho Marco Antônio (candidato a deputado), Sérgio Cabral virou o principal consultor de Pezão. O ex-governador desistiu de disputar esta eleição.
Todos os dias, Cabral vai para seu escritório, no Leblon. Lá, recebe políticos e cumpre algumas outras tarefas — entre elas, a de assistir a todos os programas da campanha para o governo do estado que serão apresentados no horário de propaganda eleitoral. Nada vai ao ar sem passar por seu crivo. Já deu conselhos até para os vídeos de Cesar Maia, candidato ao Senado.
Carnavalesco
Aos amigos, Cabral diz que campanha é igual desfile de escola de samba: é preciso criar um enredo e desenvolvê-lo.
Lindberg reclama
A pesquisa do Ibope que deu 8% das intenções de voto para Lindberg Farias contribuiu para desanimar ainda mais a campanha do petista. Ele tem reclamado muito de Dilma Rousseff — diz que ela sequer citou seu nome quando estiveram juntos em São Gonçalo. Mas ele também ignorou a presidenta no debate da Band.
O fator Baixinho
A aliança de Lindberg com Romário azedou de vez a relação com Dilma, que sempre preferiu ver Pezão no governo.
Fé e voto
Padres vão orientar fiéis a visitar o site ‘Voto católico’. Lá estão políticos de vários estados que se comprometeram a lutar pelo ensino religioso e contra o aborto e o casamento gay. Até ontem, nenhum candidato a presidente, governador ou senador havia assinado o compromisso.
Aumento real
A Petrobras está generosa: segundo petroleiros, aumentou a proposta de reajuste anual de 7,58% para 9,71%. À noite, a empresa disse que ofereceu aumento médio real de 2,7%.