Por thiago.antunes

Rio - Os bancários do Rio aprovaram entrar em greve a partir da próxima terça-feira, dia 30. A decisão de parar as atividades nas agências da cidade foi tomada por unanimidade em assembleia, na noite desta quinta-feora, no Centro. De acordo com o sindicato da categoria, o objetivo é fazer os mais de 32 mil trabalhadores do setor no município cruzarem os braços. Os trabalhadores rejeitaram proposta dos bancos de 7%. Eles reivindicam 12,5% de aumento.

Uma nova assembleia está marcada para segunda-feira, às 18h, para ratificar o movimento que pretende paralisar as agências dos bancos por tempo indeterminado. “Não estamos rejeitando apenas o reajuste. Há muitas cláusulas sociais que não foram atendidas pelos bancos. Entre elas, o combate às metas abusivas e ao assédio moral, que provocam doenças doenças na categoria. Queremos medidas de proteção para evitar demissões e a alta rotatividade”, explica a presidenta em exercício do Sindicato dos Bancários do Município do Rio, Adriana Nalesso.

A representante informou ainda que o fim da desigualdade de gênero, que faz a mulher ganhar cerca de 40% menos do que os homens, também faz parte das reivindicações. “Todas são medidas importantes que não estão sendo acolhidas pela Febraban”, explica a presidenta do sindicato do Rio. Até o fechamento desta edição a Febraban não havia se posicionado sobre a greve.

Já os petroleiros prometem fazer manifestações na próxima terça-feira em local ainda não definido para cobrar reposição salarial de 18% (inflação mais produtividade e aumento real). A direção do Sindicato dos Petroleiros do Rio rejeitou proposta de reajuste de 9,71% (aumento real médio de 2,7%) feita, na terça-feira, em reunião da Frente Nacional com a gerência de RH da Petrobras. Em nota, a estatal confirmou a oferta do aumento acima a inflação de 2,7% e abono de um salário.

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