Por adriano.araujo

Rio - Com a decisão da greve, tomada na segunda-feira, muitos bancos não funcionam na manhã desta terça-feira. Entretanto, algumas agências ainda estão abertas e os funcionários são persuadidos pelos grevistas a aderirem à paralisação.

No início da manhã desta terça-feira, bancários do Rio estavam concentrados na sede do sindicato e na região das Avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, no Centro. Cartazes e faixas com frases como "Estamos em greve" e "Queremos mais emprego, salário, saúde, segurança e igualdade de oportunidade" eram fixados nas fachadas de alguns prédios.

GALERIA: Bancários em greve no Rio

Na avenida Rio Branco%2C no Centro do Rio de Janeiro%2C grevistas penduraram faixas e cartazes em agênciasLevy Ribeiro / Agência O Dia

Bancários rejeitam proposta

A greve, seguindo orientação para uma paralisação em todo o país, é por tempo indeterminado. Os funcionários prometem fazer piquetes em frente às principais agências. No sábado, representantes da categoria rejeitaram nova proposta feita pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban) de 7,35% para salários e demais verbas, ante 7% propostos inicialmente. Os bancários querem 12,5%.

Segundo o comando nacional de greve, a proposta apresentada pela Fenaban, na reunião do último sábado, na tentativa de evitar a paralisação nacional, foi considerada “insuficiente, não somente do ponto de vista econômico, mas também porque ignora completamente as demais reivindicações da pauta da categoria”.

Bancários entraram em greve nesta terça-feiraLevy Ribeiro / Agência O Dia

Os bancários pedem ainda piso salarial de R$2.979,25, 14º salário, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247, vale-alimentação e refeição, cesta-alimentação, décima terceira cesta e auxílio-creche/babá de R$724 ao mês. Também fazem parte da pauta gratificação de caixa no valor de R$1.042,74, gratificação de função equivalente a 70% do salário do cargo efetivo e vale-cultura de R$ 112,50.

A proposta apresentada pela Fenaban de 7,35%, segundo os bancos, representa aumento real de 0,94% e a de 8% para os pisos salariais, de reajuste 1,55% acima da inflação. Mesmo com a greve, clientes devem ficar atentos aos vencimentos das contas. O boletos devem ser pagos nas datas de previstas em outros meios disponíveis como internet, caixa eletrônico ou rede 24 horas, aplicativo dos bancos no celular e correspondentes bancários.

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