Por thiago.antunes

Rio - Insinuado em debates anteriores e explicitado na noite de terça, na Globo, o namoro entre Lindberg Farias (PT) e Marcelo Crivella (PRB) é sério e envolve promessas de casamento e fidelidade: se um deles passar para o segundo turno receberá o apoio do outro.

Presidente regional do PT, Washington Quaquá confirma o acerto. Para ele, o partido, que integrou o governo Sérgio Cabral, precisa se afastar do PMDB para construir “um campo de esquerda”. Segundo Quaquá, a tese do divórcio com os peemedebistas é majoritária no PT-RJ.

Justificativa

Quaquá diz que a aliança nacional com o PMDB impede mudanças importantes no país. Afirma que o PT corre o risco de se transformar apenas numa “máquina eleitoral”.

Viagem sem volta

Crivella e Lindberg estão, respectivamente, em terceiro e quarto lugares nas pesquisas. E se nenhum deles chegar ao segundo turno? “Aí, eu me mudo para Tuvalu”, brinca Quaquá, numa referência ao arquipélago que poderá ser encoberto pelo mar.

Dúvida planaltina

O Planalto considera Lindberg fora da briga. A dúvida é se, no mata-mata, o PT ficaria com Pezão. Para setores do governo, a neutralidade favoreceria Dilma Rousseff, que tem também o apoio de Garotinho. Mas a maioria da bancada do PT-RJ já negocia com o PMDB.

Ato falho

Pezão escorregou ao responder a Tarcísio Motta sobre verbas. Afirmou que doações de um sindicato recebidas por deputada do Psol (Janira Rocha) “também” eram ilegais.

Denunciado

A Justiça recebeu denúncia de tentativa de homicídio contra o miliciano André Luiz da Silva Malvar, genro do ex-vereador Jerominho.

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