Rio - Na dúvida entre ficar com Pezão ou Marcelo Crivella no segundo turno das eleições, o PT-RJ optará por uma posição conciliatória: o partido anunciará sua neutralidade, mas seus filiados poderão manifestar livremente sua preferência e até fazer campanha para o escolhido. A solução tenta preservar o apoio dos candidatos do PMDB e do PRB à reeleição de Dilma Rousseff.
A proposta, que será submetida amanhã à direção estadual do partido, foi articulada nesta terça em reunião, em Brasília, entre Rui Falcão, presidente nacional do PT; Washington Quaquá, presidente do partido no Estado do Rio; e o senador Lindberg Farias, candidato derrotado ao governo. Como o 'Informe do DIA' revelou hoje, a direção nacional tentava impedir o apoio a Crivella defendido por Quaquá e Lindberg. Outros petistas, como o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, já haviam anunciado que ficariam com Pezão.
No último dia 2, o Informe revelou que Lindberg e Crivella haviam feito um acordo: quem passasse para o segundo turno teria o apoio do outro.