Por thiago.antunes

Rio - Alguns dos políticos que se envolveram na criação da Rede Sustentabilidade, partido político idealizado por Marina Silva, têm dúvidas sobre o futuro do projeto. Há quem aposte na possibilidade de a Rede abandonar o sonho partidário e aprofundar seu trabalho como movimento social.

Não existe sequer a certeza se Marina, derrotada pela segunda vez na disputa pela Presidência, vai insistir na proposta de formalizar o partido. Neste primeiro momento, ela deverá se dedicar ao instituto que leva seu nome.

Tentação do governo

O resultado da eleição influenciará no destino da Rede. Uma eventual vitória de Aécio Neves provocará racha entre os que defendem uma participação no governo e os que preferem ficar de fora. Alguns chegam a torcer pela reeleição de Dilma Rousseff, acham que isso facilitaria um consenso: a Rede, como partido ou movimento, iria para a oposição.

Em memória

Entre os signatários do manifesto Esquerda Democrática com Aécio está um tio-avô do candidato que já morreu, o general Roberto de Almeida Neves, irmão do ex-presidente Tancredo Neves. Ao lado do seu nome consta a expressão ‘in memoriam’.

Na lata

Durante atividade com Dilma e peemedebistas na última segunda, Artur Cantalice, vice-presidente do PT, comentou com a presidenta a boa integração com o pessoal de Pezão e Eduardo Paes. Ela devolveu na lata: “Eu sempre quis isso, vocês é que não quiseram”, disse, numa referência ao rompimento com o PMDB-RJ.

‘Petistas’ do Psol

Tem gente no Psol insatisfeita com os posicionamentos públicos pró-Dilma assumidos por Marcelo Freixo e Jean Wyllys. Eles afirmam que o partido optou pela neutralidade na briga presidencial e que, por conta disso, ambos deveriam seguir a orientação da legenda.

Eles, de novo

A inteligência da polícia está alerta para os black blocs. Soube que eles planejam uma manifestação para a próxima segunda.

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