Rio - O Procon Estadual realizou, nesta sexta-feira, a primeira etapa da Operação Gummy, cujo objetivo é fiscalizar os equipamentos, ingredientes de preparação, armazenamento de produtos e as condições de higiene e limpeza de fábricas de sucos e de água de coco com sede no estado. Na vistoria, a fábrica Água de Coco VIP acabou sendo interditada e duas outras foram autuadas, por causa de diversas irregularidades flagradas pelos agentes.
Os fiscais estiveram na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Pequena, onde se localiza a Água de Coco Vip, que não possui nenhum tipo de documento necessário para poder funcionar. Além disso, as condições de higiene do local encontradas pelos fiscais são péssimas, bem como a fábrica não possui sistema adequado de envasamento da água de coco e de rotulagem, tratando-se de um trabalho amador e com risco de contaminação. O rótulo do produto não indicava informações básicas sobre o conteúdo, havendo apenas indicativo do nome da marca.
O outro estabelecimento autuado foi a fábrica dos sucos de fruta Fruttar, em Realengo. Os agentes encontraram extratos e essências para definir o sabor e o aroma dos sucos com o prazo vencido. Os produtos se encontravam misturados a outros que estavam dentro da validade.
A produção de água de coco do Hortifruti, na Rua Prof. Álvaro Rodriguez, 355, em Botafogo, e do Super Coco, 110, do Cadeg, estavam regulares. A fábrica de sucos Green People localizada na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Pequena, também não apresentou irregularidades.
O nome da operação é uma referência aos Ursinhos Gummy, personagens do desenho animado da Disney nos anos 80, conhecidos pelo suco de frutas que produziam e que lhes dava poderes.
