Por thiago.antunes

Rio - Duas câmeras de segurança localizadas na entrada do Centro de Manutenção de Materiais (CMM) podem esclarecer o sumiço de 28 armas da unidade, que fica dentro do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Peritos do Centro de Criminalística da corporação, que estiveram no local na manhã desta quarta-feira, requisitaram as imagens e fizeram perícia na unidade para tentar identificar quem saiu de lá com o armamento. Três policiais que estavam no plantão foram presos administrativamente por 72 horas.

Ronda por volta de 1h não detectou o sumiço das armas. Por volta das 6h%2C porta aberta denunciou problemaDivulgação

Os militares podem ser liberados após o prazo ou terem as prisões pedidas à Justiça Militar. Eles serão ouvidos em inquérito aberto ontem pela 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) para apurar o caso. Outros agentes também vão ser convocados a prestar esclarecimentos. Entre o material desaparecido estão 23 pistolas calibre 40, que pertencem à corporação, e outras cinco de policiais que trabalham na unidade, e que estavam acauteladas durante o expediente.

Há informações de que as armas teriam sumido após a 1h desta quarta, último horário em que a ronda passou pela porta da unidade e, aparentemente, estava tudo normal. Agentes notaram que havia algo errado por volta das 6h, quando viram a porta da reserva de armamentos aberta.

O inquérito ainda vai apurar a informação de que um cadeado que mantém a porta trancada teria sido arrombado. O CMM é um setor que faz a manutenção dos materiais de uso da corporação, tanto armas quanto viaturas. O local possui duas salas, uma menor — de onde sumiram as armas — e outra maior, com mais material. Até ontem, não havia informações sobre a quais batalhões as pistolas pertenciam.

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