Por felipe.martins

Rio - Depois de apoiar três candidatos a presidente numa mesma eleição e de ser derrotado duas vezes (com Marina Silva e com Aécio Neves), o PSB vai tentar encontrar um rumo próprio. Para um deputado do partido, a hora é de serenidade e de muito diálogo.

Após a morte de Eduardo Campos, o PSB fechou com Marina e entrou dividido no segundo turno — seu então presidente, Roberto Amaral, não aceitou a aliança com Aécio e declarou voto em Dilma Rousseff. Com a derrota do tucano, o jogo volta a ficar em aberto.

Indefinição
Segundo o deputado, seria um erro dizer que o apoio a Aécio implicará numa ida do PSB para a oposição. Tradicional aliado do PT, o partido, até setembro de 2013, ocupava dois ministérios no governo Dilma; Eduardo Campos chegou a ser ministro de Lula.

Água no chope
A ala que discordou do apoio a Aécio ressalta que a opção tirou um pouco do brilho da vitória de Paulo Câmara (PSB), eleito governador de Pernambuco no primeiro turno com 68% dos votos. No segundo turno da eleição presidencial, o partido tomou uma goleada: Aécio teve o apoio de apenas 29,80% dos eleitores do estado.

Sem rompimento
Prefeito de Niterói, o petista Rodrigo Neves discorda do rompimento do partido com Eduardo Paes. Diz que é cedo para discutir a entrada no governo Pezão, mas frisa que a radicalização da oposição nacional ao PT implica em alianças regionais com “partidos de centro”.

Aumento vetado
Pezão vetou o aumento de 10% para funcionários do Ministério Público que havia sido aprovado na Alerj. Alega que a lei proíbe reajustes nos 180 dias antes do fim de mandatos de governantes.

Você pode gostar