Por paulo.gomes
Elivaldo Angelino Ribeiro%2C 44 anos%2C morreu na hora ao ser atingido por uma bala na Avenida Francisco Bicalhoarquivo pessoal

Rio - O sepultamento do pedreiro Elivaldo Angelino Ribeiro, de 44 anos, acontecerá nesta quinta-feira, às 14h, no Cemitério do Murundu, na Zona Oeste. Ele morreu na manhã de quarta, enquanto esperava para atravessar uma pista da Avenida Francisco Bicalho, na Leopoldina, e foi atingido por uma bala perdida. A vítima tinha como destino o seu trabalho, uma obra na Lagoa Rodrigues de Freitas, na Zona Sul.

Além de Elivaldo, dois policiais militares também ficaram feridos durante a intensa troca de tiros na descida da Linha Vermelha, na altura do Instituto Médico Legal (IML). De acordo com a polícia, Divaldo Rodrigues de Oliveira, do Batalhão de Choque, reagiu a uma tentativa de assalto e foi atingido no abdômen.
Publicidade
"O meu pai era muito trabalhador, todo dia enfrentava esse tumulto. E, por causa de uma moto, o PM reagiu e ele acabou perdendo a vida. Que isso, deixa levar. Moto se compra outra. Dentro da minha casa, está todo mundo chorando, querendo saber por que isso aconteceu. Ninguém entende", lamentou o filho de Elivaldo, Cleiton Nascimento, 19.
O rapaz trabalhava com o pai e relatou que viu o corpo coberto por um plástico sem saber de quem se tratava. "Eu vi o pé dele. A gente ia junto para a obra, mas hoje saí um pouco mais tarde de casa e resolvi pegar trem. Ele saiu de casa às 5h. Meu patrão me deu a notícia por telefone quando eu estava voltando para casa", emocionou-se.
Publicidade
Dois outros suspeitos que vinham atrás também teriam participado do confronto. O subtenente do 9ºBPM (Rocha Miranda), Paulo Araújo da Silva, foi atingido na cabeça quando passava pelo local em seu carro particular. Ambos foram levados para o Hospital Central da PM e tem quadro de saúde estável, segundo a assessoria da PM.
Você pode gostar