Por adriano.araujo, adriano.araujo
Rio - A Prefeitura do Rio, através do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) e da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio (Cdurp), gestora do Porto Maravilha, decidiu socorrer o Instituto de Pesquisa e Memória dos Pretos Novos (IPN), que no último dia 3 havia anunciado o encerramento das atividades por falta de recursos.
A Cdurp informou através de nota que procurou a presidenta do Centro Cultural, Merced Guimarães, juntamente com o presidente do IRPH, Washington Fajardo, e juntos decidiram procurar soluções que possibilitem viabilizar o funcionamento do instituto.
Instituto dos Pretos Novos havia anunciado o encerramento de atividades no último dia 3%2C mas apoio da prefeitura vai manter o espaço aberto na Gamboa%2C na Zona PortuáriaUanderson Fernandes / Agência O Dia

“A Cdurp complementará o apoio que já vem prestando com disponibilização de serviço de equipe de manutenção e limpeza das dependências, principal demanda. Com foco em medidas de médio e longo prazos, Cdurp e IRPH vão incentivar a mobilização de integrantes e associados ao instituto para elaboração de plano de ação de captação de recursos de modo a garantir a sustentabilidade deste relevante centro cultural que integra o Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana”, informou a Cdurp em nota.

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O historiador Claudio Honorato, ligado ao Instituto de Pretos Novos, comemorou a notícia. “A prefeitura soube do fechamento e mandou o pessoal do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade conversar com a gente, e eles foram muito solidários à causa. Estamos muito satisfeitos com a solução dada e vamos dar início a um convênio para manter o Instituto dos Pretos Novos em funcionamento”, disse Honorato.
A presidenta do IPN, Merced Guimarães, também comemorou o acordo, mas disse que a situação é grave. “Se até fevereiro a precariedade e falta de apoio perdurarem e se as promessas não forem cumpridas, acarretando um novo fechamento, desta vez será em definitivo”, afirmou Merced Guimarães, através da página oficial do IPN no Facebook.
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