Por thiago.antunes
Rio - O comandante-geral da PM, coronel Ibis Pereira, decidiu arquivar o procedimento que investigava o coronel Rônal Langres Freitas de Santana, então comandante do 19º BPM (Copacabana), por usar credencial da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), no Carnaval. Segundo a averiguação publicada no Boletim Interno (BI) da corporação, o oficial usou credencial da empresa MJC Eventos e Serviços Ltda, que tem contrato com a Liesa.
Na ocasião, de acordo com o depoimento do coronel PM aposentado Celso Pereira de Oliveira à Corregedoria da Polícia Militar, dono da empresa, a credencial usada por Santana não representava a contração informal ou formal do militar, o chamado ‘bico’. Ou seja, foi só oferecida ao militar. Para trabalhar foram contratados apenas aposentados.
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A MJC Eventos e Serviços é contratada pela Liga para fazer a vigilância da Marques do Sapucaí. O caso foi arquivado porque a PM considerou que não havia provas de indícios de infração militar ou transgressão disciplinar. A decisão consta no BI da PM publicado no dia 5.