Polícia Militar ocupa favelas de onde tráfico expulsara agentes
Seis policiais militares e um civil tiveram que deixar suas casas, em Caxias, sábado
Rio - Ocupar as comunidades de Santa Lúcia, Rodrigues Alves e Parque Cristovão Colombo, em Parada Angélica, Duque de Caxias, é a principal estratégia da Polícia Militar para retomar as casas de seis policiais militares e um civil invadidas por traficantes, sábado. Como O DIA publicou nesta quarta com exclusividade, os servidores públicos foram expulsos sob a mira de fuzis e granadas. Bandidos fizeram até lista de marcados para morrer.
“Três traficantes já foram presos. Estamos fazendo operações na mata e nas três comunidades por tempo indeterminado. Os policiais que quiserem retornar às suas casas ou pegar pertences há viaturas lá em apoio”, afirmou o comandante do 15º BPM (Duque de Caxias), coronel Ranulfo Brandão. Um dos policiais militares esteve ontem no Parque Cristóvão Colombo para buscar pertences em sua casa. Outro contou à reportagem que passou o último dia do ano procurando um imóvel para alugar, já que a família está com medo de retornar ao local.
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Crise na PM
Nesta quarta, a PM informou que o abastecimento de gasolina foi normalizado. Na segunda-feira, houve ordem do Estado-Maior para o racionamento de combustível. Nos bastidores havia ainda a informação de que a PM estudaria a retirada dos aparelhos de ar-condicionado. Ontem, a corporação em nota oficial negou que haja projeto nesse sentido.
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E esclareceu que o esquema de segurança no Réveillon foi montado em todo o estado com 15.441 policiais e 2.708 viaturas. Para isso, foram mobilizados batalhões da capital, Baixada, Região Metropolitana, interior e unidades do Comando de Operações Especiais (COE). Nas comunidades com UPPs (UPPs) também foi previsto reforço de 1.325 homens.