Após morte de operário, funcionários da Porto Novo protestam no Centro do Rio
Stanley Meireles Lima, de 35 anos, morreu em serviço no canteiro de obras do Museu do Amanhã nesta quinta-feira
Por tiago.frederico
Rio - Aproximadamente 400 funcionários da Porto Novo realizaram uma manifestação na manhã desta sexta-feira na Praça Mauá, no Centro do Rio. O grupo reivindicou melhores condições de trabalho, após a morte de um funcionário na tarde desta quinta-feira.
Stanley Meireles Lima, de 35 anos, morreu eletrocutado no canteiro de obras do Museu do Amanhã. Policiais do 5º BPM (Praça da Harmonia) acompanharam o ato, que foi pacífico.
De acordo com informações da 4ª DP (Praça da República), as investigações estão em andamento. A delegacia aguarda o laudo da necrópsia com a cauda da morte e funcionários estão sendo chamados para prestar depoimento. Todos os procedimentos estão sendo adotados para apurar as circunstâncias do fato.
De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura carioca, com a interdição da Praça Mauá, os motoristas não conseguiram acessar a Rua Primeiro de Março, no trecho entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Visconde de Inhaúma. O desvio ao tráfego foi realizado pela Avenida Rio Branco. Já quem seguia pela Via Binário e Avenida Venezuela devia optar pela Rua Acre.
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Morador de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Stanley Meireles Lima era casado e pai de uma menina.
Em nota, a concessionária disse que "todos os socorros foram imediatamente prestados" ao trabalhador e que a causa da morte durante o trabalho está sendo apurada. Ainda de acordo com a Porto Novo, já foi providenciado todo apoio à família do operário.