Por thiago.antunes
Rio - Embora acusados pela Polícia Militar de envolvimento na Máfia da Saúde, como O DIA mostrou neste sábado, alguns dos 11 oficiais investigados permanecem lotados no hospital da corporação em Niterói (HPM/Nit), onde houve fraude. Eles estão em serviços burocráticos. Outros estão na Diretoria Geral de Pessoal, a ‘geladeira’ da PM.
O Inquérito Policial Militar (IPM) concluiu que houve irregularidades na compra de itens para a unidade de Niterói, como a de 13.720 lençóis, dos quais 9.620 sumiram. Do investimento de pouco mais de R$ 2 milhões, o prejuízo foi de R$ 1,6 milhão. Há outros seis IPMs em andamento, e os oficiais ainda serão submetidos a Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD).
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A primeira fraude identificada foi a compra, por R$ 4,4 milhões, de 75 mil litros de ácido peracético para o Hospital Central da PM. O líquido seria usado para esterilizar material cirúrgico que não ia para a autoclave. A coluna ‘Justiça e Cidadania’ publicou com exclusividade que o produto não foi entregue.