"Acredito que eles tenham saído para roubar e que eles acabaram matando a Tayenne, porque ela reagiu não querendo entrar no carro. Suspeito que eles queriam estuprá-la", diz.
Segundo o delegado, o trio foi identificado após a polícia analisar quatro câmeras de segurança próximas de onde Tayenne foi assassinada. Eles conseguiram ver um Gol branco com um teto preto e o pessoal que estava abordando a jovem. Durante a investigação, foi descoberto que o carro pertencia uma mulher que é mãe de criação do Márcio.
"Depois do crime, o Márcio mandou o carro para a oficina para poder descaracterizar o veículo. Podemos estar diante de uma quadrilha que assalta em Belford Roxo", afirma o delegado.
Na casa de Márcio os policiais encontraram um revólver calibre 38, 70 munições, além do celular e o "pau de selfie" de Tayenne. Já na residência de Carlos, foram encontrados dois revólveres, munições e toucas ninjas. Carlos, que em 1998 teve uma passagem pela polícia por porte de arma, negou o crime.
Todas as armas apreendidas serão submetidas a exames balísticos para saber se partiram delas os tiros que mataram Tayenne. Márcio, Carlos e o outro suspeito que está foragido foram indiciados por latrocínio (roubo seguido de morte).