Por tiago.frederico

Rio - O desembargador da 4ª Câmara Criminal Francisco José de Asevedo avaliará o pedido de liberdade proposto pela defesa do cabo da Polícia Militar Delviro Anderson Moreira Ferreira, acusado da morte de Haíssa Vargas Motta, de 22 anos, na madrugada do dia dois de agosto do ano passado. José Luiz Soares da Silva entrou com o pedido de habeas corpus na última terça-feira no Tribunal de Justiça do Rio. O resultado pode sair a qualquer momento.

Haissa Vargas Motta, 22, morreu após perseguição policial em Nilópolis%2C na Baixada FluminenseReprodução Facebook

Os policiais militares Delviro Anderson Moreira Ferreira e Marcio José Watterlor Alves, lotados no 41º BPM (Irajá), estão presos, desde o último dia 15, na Unidade Prisional, em Benfica, na Zona Norte do Rio. Os dois são acusados da morte de Haissa Vargas Motta, em agosto do ano passado, na Baixada Fluminense, mas podem responder ainda por outros crimes.

No último dia 19, o Ministério Público do Rio solicitou que eles sejam denunciados também por tentativa de homicídio das outras quatro vítimas que estavam no veículo. O pedido foi feito pela promotora Juliana Pompeu junto à 1ª Vara Criminal de Nilópolis.

Marcio, autor do disparo que atingiu Haíssa, e Delviro, que conduzia a viatura, respondem por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e recurso que dificulta ou impossibilita a defesa). Imagens das câmeras da viatura mostraram a perseguição ao carro onde estava a jovem junto a outros quatro amigos e os disparos.

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