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UTI de maternidade em São Cristóvão é fechada por 'motivo de força maior'

Sem nenhum leito disponível, direção do Hospital Maternidade Fernando Magalhães orienta que plantonistas evitem internações

Por nicolas.satriano
Rio - Originalmente com dez leitos, depois cinco, e agora, nenhum. Este foi o fim da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Maternidade Fernando Magalhães (HMFM), em São Cristóvão, Zona Norte do Rio, fechada nesta quinta-feira. No dia em que encerrou as atividades por falta de profissionais especializados em terapia intensiva, segundo informações reveladas ao DIA, a unidade de saúde teria recebido uma gestante que inspirava cuidados em UTI. Não havendo mais leitos, deu-se "um jeito". A grávida foi colocada na sala de recuperação pós-anestésico, teoricamente um lugar onde os pacientes deveriam passar apenas uma hora e depois retornar aos leitos de origem.
"A situação é deplorável e expõe as mulheres que precisam de cirurgia à morte", lamentou o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio (Sinmed), Jorge Dale Darze. "É muito grave por que tem um movimento muito importante de grávidas. Hoje, a situação está comprometida", continou Darze. Segundo o médico, uma denúncia será feita ao Ministério Público do Rio (MPRJ) para responsabilizar a prefeitura pelo fechamento da unidade intensivo.
Foto de memorando recebido pelo DIA e distribuído aos profissionais do HMFMLeitor O Dia

Exposta, a grávida que estaria provisoriamente em um leito na pós-anestesia do hospital sob cuidados de uma "força-tarefa" de profissionais não especializados em terapia intensiva. O hospital, que fica na Rua General José Cristino, número 87 do bairro, já amargava precariedade na UTI há seis meses. Inicialmente, segundo informações, eram dez os leitos disponíveis para as gestantes. Fechado para obras, a situação do centro intensivo passou para cinco leitos e, nesta quinta-feira, foi extinto o último.

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Devido ao fechamento da UTI materna, um memorando entregue aos médicos pela direção do Hospital, assinado pela coordenadora médico-assistencial, Maria Elizabeth Doimo Zurita, sugere que o serviço de plantão do HMFM "evite internar casos mais complicados" e que a solicitação de transferência destes casos deve ser feita ainda na emergência do hospital. Ainda de acordo com o memorando, a UTI materna foi fechada por "motivo de força maior". O texto diz que a secretaria de Saúde foi informada e providências estão sendo aguardadas.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a UTI do HMFM foi fechada para obras de readequação física. De acordo com a secretaria, o local contava com oito leitos, quatro de unidade de tratamento intensivo e quatro de unidade intermediária. A unidade, então, estaria trabalhando em articulação com a rede, transferindo as mulheres que precisam de internação em UTI a partir da Central Municipal de Regula�,0,1-1.24-3.83,5.39,5.39,0,0,1,1.24-3.81,4.63,4.63,0,0,1,3.54-1.31,4.56,4.56,0,0,1,3.52,1.32A5.48,5.48,0,0,1,90.1,20.44Zm-7.29,0A4.2,4.2,0,0,0,83.44,23a2.22,2.22,0,0,0,1.9.85c1.69,0,2.54-1.13,2.54-3.37s-.84-3.38-2.52-3.38a2.23,2.23,0,0,0-1.91.85A4.16,4.16,0,0,0,82.81,20.44Z"/>
Por nicolas.satriano
Rio - Originalmente com dez leitos, depois cinco, e agora, nenhum. Este foi o fim da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Maternidade Fernando Magalhães (HMFM), em São Cristóvão, Zona Norte do Rio, fechada nesta quinta-feira. No dia em que encerrou as atividades por falta de profissionais especializados em terapia intensiva, segundo informações reveladas ao DIA, a unidade de saúde teria recebido uma gestante que inspirava cuidados em UTI. Não havendo mais leitos, deu-se "um jeito". A grávida foi colocada na sala de recuperação pós-anestésico, teoricamente um lugar onde os pacientes deveriam passar apenas uma hora e depois retornar aos leitos de origem.
"A situação é deplorável e expõe as mulheres que precisam de cirurgia à morte", lamentou o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio (Sinmed), Jorge Dale Darze. "É muito grave por que tem um movimento muito importante de grávidas. Hoje, a situação está comprometida", continou Darze. Segundo o médico, uma denúncia será feita ao Ministério Público do Rio (MPRJ) para responsabilizar a prefeitura pelo fechamento da unidade intensivo.
Foto de memorando recebido pelo DIA e distribuído aos profissionais do HMFMLeitor O Dia

Exposta, a grávida que estaria provisoriamente em um leito na pós-anestesia do hospital sob cuidados de uma "força-tarefa" de profissionais não especializados em terapia intensiva. O hospital, que fica na Rua General José Cristino, número 87 do bairro, já amargava precariedade na UTI há seis meses. Inicialmente, segundo informações, eram dez os leitos disponíveis para as gestantes. Fechado para obras, a situação do centro intensivo passou para cinco leitos e, nesta quinta-feira, foi extinto o último.

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Devido ao fechamento da UTI materna, um memorando entregue aos médicos pela direção do Hospital, assinado pela coordenadora médico-assistencial, Maria Elizabeth Doimo Zurita, sugere que o serviço de plantão do HMFM "evite internar casos mais complicados" e que a solicitação de transferência destes casos deve ser feita ainda na emergência do hospital. Ainda de acordo com o memorando, a UTI materna foi fechada por "motivo de força maior". O texto diz que a secretaria de Saúde foi informada e providências estão sendo aguardadas.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a UTI do HMFM foi fechada para obras de readequação física. De acordo com a secretaria, o local contava com oito leitos, quatro de unidade de tratamento intensivo e quatro de unidade intermediária. A unidade, então, estaria trabalhando em articulação com a rede, transferindo as mulheres que precisam de internação em UTI a partir da Central Municipal de Regulação, como já estaria acontecendo com as demais maternidades do município.
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