Por paloma.savedra

Rio - A Operação Abre Alas do Procon Estadual terminou nesta segunda-feira com 50 empresas autuadas. Fiscais do órgão vistoriaram diversos estabelecimentos do Rio, inclusive os que foram instalados no Sambódromo, e, no último dia da ação, encontrou irregularidades na filial da Nescafé.

Segundo o órgão, a loja da Nescafé recebeu auto de constatação por não emitir notas fiscais. O estabelecimento apresentou documentação da Secretaria Estadual da Fazenda isentando-as de emissão de nota fiscal individual por já terem realizado recolhimento antecipado de impostos.

Loja da Nescafé foi autuada por fiscais do Procon%2C por não emitir nota fiscal aos clientesDivulgação

Já na noite de domingo, a fiscalização identificou duas outras empresas na Passarela do Samba – Bob’s e Doggis – que também não entregavam notas fiscais aos seus clientes pela mesma razão. A situação destes estabelecimentos vai ser analisada pelo departamento jurídico do Procon Estadual.

Também na noite desta segunda-feira consumidores reclamaram com os fiscais do Procon Estadual que os vendedores de picolés no Sambódromo estavam comercializando seus produtos a preço acima da tabela que consta nos coletes que eles usam. Os fiscais abordaram os vendedores, mas não confirmaram o fato.

Fiscalização autuou clubes, hotéis e restaurantes

Com foco em fiscalizações voltadas para o Carnaval, a Operação Abre Alas se iniciou no último dia 9 e autuou 50 estabelecimentos por diversas infrações cometidas. O destaque da operação vai para as vistorias realizadas em casas de shows, clubes e hotéis que realizaram bailes de carnaval neste período, onde a fiscalização priorizou a segurança dos consumidores. Todos os locais vistoriados pelo Procon Estadual só foram liberados para a realização dos eventos após a apresentação do certificado do Corpo de Bombeiros, documento que determina se o local possui todos os equipamentos de segurança necessários para evitar catástrofes em caso de acidentes.

Vale também destacar a vistoria realizada em estabelecimentos e representantes de companhias aéreas nos aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont, onde 20 empresas foram autuadas, e a etapa final da operação, em que os fiscais vistoriaram estabelecimentos do Sambódromo nos quatro dias de desfiles das escolas de samba do Grupo de Acesso e do Grupo Especial. Nesta última etapa dois camarotes foram autuados por várias irregularidades.

Você pode gostar