Por adriano.araujo

Rio - Considerado o líder de uma das quadrilhas mais perigosas do Rio, o traficante Walace de Brito Trindade, conhecido como Lacosta, chefe do tráfico de drogas do Complexo da Serrinha, em Madureira, na Zona Norte da cidade, teve sua recompensa aumentada nesta quarta-feira de R$ 1 mil para R$ 5 mil.

Lacosta comanda o tráfico de drogas no Morro da SerrinhaDivulgação

Lacosta também é conhecido pelos apelidos 'Flamengo', 'WC' ou 'Salomão'. Segundo o Disque-Denúncia, o seu bando, da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), ostenta a maior quantidade de armas e bocas de fumo da região. Seriam centenas de fuzis e pontos de drogas, com renda que chega na casa dos R$ 500 mil mensais. O Complexo da Serrinha compreende as comunidades da Serrinha, Fazenda, Patolinha, São José e Dendezinho.

Até meados de 2012, o tráfico na Serrinha era liderado por Jorge Porfírio, o Dinho, que foi executado pelos próprios comparsas. A causa da desavença seria a prática de estupros e o assassinato de moradores inocentes da comunidade. Lacosta se aliou ao próprio irmão de Dinho, Adilson Porfírio, o Skol, e promoveu um golpe de estado. O traficante tem como um aliado o chefe do tráfico da Maré, o Menor P, importante membro do TCP.

Com isso, Lacosta começou a mirar outras comunidades rivais para invadir, pois contava com armas e homens vindos da Maré. Ele tentou várias vezes invadir as comunidades do Cajueiro, Congonha e Faz Quem Quer, em Rocha Miranda, redutos do rival Comando Vermelho (CV).

Lacosta também é conhecido por gostar de se exibir nas redes sociais. Ele costuma aparecer com armas de diversos calibres nas imagens. As roupas, jóias e bonés remetem ao jacaré de uma marca francesa, que está gravado no cordão de ouro e em um dos seus fuzis.

Constam contra o chefe da Serrinha três mandado de prisão, expedidos pelas 1ª e 3ª Varas Criminais, pelo crime de homicídio e 2ª Vara Criminal da Capital pelo crime de associação para o tráfico de drogas. Ele ainda encontra-se na condição de evadido do Sistema Penitenciário  desde setembro de 2007, quando saiu no sistema semiaberto do Instituto Penal Plácido Sá de Carvalho e não voltou mais. Ele foi condenado a pena de sete anos pelo crime de tráfico de drogas.

Qualquer informação a respeito da localização e paradeiro de Lacosta pode ser enviada através de mensagem de texto, vídeo ou fotos para o aplicativo de mensagens do WhatsApp do Portal dos Procurados (21) 96802-1650, ou entre em contato com a Central Disque-Denúncia pelo (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, para quem estiver fora da capital. O Anonimato é garantido.

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