Por nicolas.satriano

Rio - Para manter o Museu do Amanhã, a prefeitura do Rio gastará quase o mesmo que o governo federal desembolsa para gerir três grandes museus da cidade. Firmado entre a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto (Cdurp) e a Organização Social Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), o contrato para a administração do espaço sairá por R$ 15,584 milhões ao ano.

Em 2014, gastos diretos do Ministério da Cultura com os museus da República, Nacional de Belas Artes e Histórico Nacional foram, respectivamente, de R$ 5,757 milhões, R$ 5,518 milhões e R$ 5,650 milhões.

Alta tecnologia
A Cdurp afirma que o Museu do Amanhã não tem “padrão comparativo com museus tradicionais”. A companhia diz que o espaço, com previsão para inaugurar este ano, terá exposições e conteúdo de alta tecnologia que justificam o valor do contrato. A vereadora Teresa Bergher (PSDB) vai pedir à prefeitura detalhamento dos gastos.

Dança das cadeiras
Cobiçadas comissões da Câmara Municipal tiveram mudanças. Na de Saúde, saíram os vereadores Jorge Manaia e Carlos Eduardo; entraram Dr. Gilberto e João Ricardo. Na de Direitos Humanos, Teresa Bergher e Carlos Bolsonaro deram lugar a Jefferson Moura e Marcio Garcia. Houve polêmica. 

De olho na Baía
O deputado estadual Flávio Serafini (Psol) conseguiu apoio de parlamentares para aprovar criação de comissão que irá avaliar pontos fracos no Plano de Despoluição da Baía de Guanabara. O pedido precisa agora ser aprovado pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.

Aqui, não!
A maior parte dos deputados federais da base aliada é enfática: não aprovará medida que dificulte o acesso de trabalhadores demitidos ao seguro-desemprego. 

Delação
Com a delação premiada de executivos da Camargo Corrêa, em breve outras estatais dividirão o noticiário com a Petrobras.

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