Por nicolas.satriano

Rio - Com o cancelamento do subsídio da chamada ‘tarifa social’ do metrô, o governo estadual deixará de gastar R$ 22,6 milhões ao ano. A previsão é da Fundação Coppetec, que faz a auditoria do Bilhete Único. Segundo a Secretaria Estadual de Transportes, 233 mil viagens por dia são feitas com o uso do cartão.

Conforme o DIA publicou nesta terça-feira, a partir de 2 de abril, os passageiros do metrô que usam o Bilhete Único terão um aumento na passagem de 15,6%. Isso porque eles pagam a ‘tarifa social’, de R$ 3,20, e, com o fim do benefício, terão de arcar com a tarifa básica, que aumentará dos atuais R$ 3,50 para R$ 3,70 (5,7%). Segundo a secretaria, o usuário que pega o metrô e um ônibus intermunicipal em um período de três horas continuará, no entanto, a receber benefício do Bilhete Único e pagará R$ 5,90 pelas duas viagens. O corte do subsídio foi feito por causa da queda de arrecadação do governo estadual, que terá de reduzir seus gastos.

A medida não agradou os passageiros. No Largo do Machado, a cozinheira Juliana Bueno, de 35 anos, conta que aderiu ao Bilhete Único para economizar no metrô, que usa diariamente para trabalhar e levar os filhos ao colégio. “Eu acho o fim da picada a passagem ser esse valor. Penso até que está na hora de voltarmos às ruas para protestar contra esse aumento”, afirmou a moradora da Zona Norte.

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