Rio - Juízes designados pela Corregedoria do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª região (Rio e Espírito Santo) detectaram o sumiço na 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro de R$ 116 mil apreendidos na casa do empresário Eike Batista, e R$ 600 mil recolhidos do traficante espanhol Oliver Ortiz de Zarate Martin, preso no Rio em junho de 2013, aos 35 anos, segundo informações da revista Veja. Os recursos estavam sob a guarda do juiz federal Flávio Roberto de Souza, que foi responsável pelo caso de Eike Batista.
Souza foi afastado do órgão pelo TRF na última quinta-feira, na qual foi aberto um processo administrativo contra o juiz. O magistrado já havia sido retirado do caso de Eike Batista, após ser flagrado dirigido um Porsche apreendido na casa do empresário.
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Além disso, o tribunal inciou uma investigação para apurar indícios de irregularidades na atuação do titular da 3ª Vara Federal Criminal do Rio. Os fatos investigados envolvem atos associados aos processos criminais que incluem Eike Batista como réu, mas também a outras ações judiciais.
De acordo com a revista, outra investigação está sendo feita no caso do sumiço do dinheiro, já que Souza não era o único a ter acesso aos cofres. Rumores sobre o desaparecimento foram oficialmente levados pelo corregedor Guilherme Couto ao magistrado, que teria relatado que o dinheiro estava em um armário, informou a reportagem. Porém na contagem do dinheiro foi observado que faltava uma parte, que ainda não teria sido localizada.