Por adriano.araujo

Rio - O Ministério Público do pediu, nesta quinta-feira, a suspensão da Torcida Jovem do Flamengo – incluindo seus membros e associados – dos estádios, pelo prazo de um ano. A ação civil pública se baseia no inquérito que apura atos de violência ocorridos no dia 31 de janeiro deste ano, momentos antes do jogo entre Macaé e Flamengo, pelo Campeonato Carioca. Caso a medida restritiva seja descumprida, a multa arbitrada será de R$ 20 mil por integrante identificado ou por evento, além da retirada do local da partida.

O inquérito se baseia em informações do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) ao MP de que integrantes da Torcida Jovem do Flamengo invadiram o Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo, em Macaé, e roubaram pertences e aterrorizaram jogadores e membros da comissão técnica, além de agredirem fisicamente o goleiro Ricardo Berna. Os fatos que foram comprovados por meio de vídeos postados na Internet.

Também é citado no documento episódios ocorridos no dia 1 de março, por ocasião da partida entre Flamengo e Botafogo, na estação de metrô de São Cristóvão, quando um integrante da organizada foi preso portando uma arma e drogas. “Fato que demonstra à sociedade a intenção de utilização do referido armamento em confronto com outras torcidas organizadas”, descreveu a promotora na ação.

A Torcida Jovem do Flamengo – assim como outras torcidas organizadas – assinou um Termo de Ajustamento de Conduta firmado pelo MPRJ com a intervenção do Ministério do Esporte e da Polícia Militar, tendo assumido o compromisso de cadastrar e excluir seus membros violentos, além de estar sujeita à medida de banimento em caso de envolvimento em episódios violentos.


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